Pastel de Belém

Ingredientes:

Massa

300 gr de farinha de trigo
250 gr de margarina Qualy Sadia
quanto baste de sal
quanto baste de água


Recheio

500 gr de nata
9 unidades de gema de ovo
10 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo

Massa
Misture a farinha o sal e a água trabalhe a massa até ligar.
Divida a margarina em 3 porções. Estenda a massa, espalhe
sobre ela 1/3 da margarina e enrole como um tapete. Repita
esta operação mais duas vezes, até acabar a margarina.
No final deixe descansar 20 minutos. Em seguida corte a massa
em quadrados de 2cm de espessura, e coloque cada quadrado
sobre uma forma lisa própria para madalenas ou muffins.

Recheio
Leve ao fogo em banho-maria as gemas batidas com o açúcar e as
natas até o preparado engrossar. Deixe amornar e coloque uma
colher (sobremesa) do preparado dentro de cada forminha.
Leve ao forno, até ficarem cozidos e tostados.
Podem ser comidos mornos ou frios. Para facilitar pode utilizar
o mesmo processo, forrando uma forma grande e fazendo uma torta;
deve tentar não fazer a massa muito grossa, pois quanto mais fina,
mais deliciosa.

Rendimento: 20 porções

Pensamento

Há mais de 500 anos os portugueses invadiram esta terra, vieram em busca de muitas coisas, riquezas foram as mais cobiçadas. Mas chegaram aqui e encontraram uma terra cheinha de deliciosas surpresas, ouro, pedras preciosas, frutas e gente (muita gente). Fizeram trocas, barganhas e outras coisas pra aproveitar o máximo que eles podiam explorar aquele novo mundo. Eles trouxeram toda sua cultura e costumes, um deles foi esse docinho maravilhoso chamado "PASTEL de BELÉM". Acabou ficando irraizado também nos nossos costumes de saborear coisas vindas de outros lugares. Daí venho a pensar nessas coisas que fazemos todos os dias, encotramos pessoas, vamos a lugares e deparamos com costumes bem diferentes dos que os da nossa rotina diária, em alguns casos nos evolvemos com eles e nos agradamos com essas diferenças, mas em outros casos criamos barreiras e não deixamos os outros serem quem eles são. Até quando vamos ficar olhando o outro com os olhos do julgamento e da condenação? Será que é tão difícil se colocar no lugar do outro e sentir esse apontamento das nossas diferenças? Ou até quando vamos ficar vislumbrando os nossos umbigos achando que a nossa verdade é a suprema? Até quando vamos ficar prostados na inercia esperando que a solução caia do céu ou um milagre surja pra nos salvar? Tá na hora de mexer o esqueleto e caminhar pra evolução! Largar conceitos engessados e préconceitos concebidos sem conhecimento, e ganhar um mundo novo, cheinho de novas delícias e de riquezas, e gente (muita gente).
É só olhar pela janela e perceber o tamanho desse nosso mundo e ver quantas possibilidades de descobrimento nos espera.

Um forte abraço, boa semana e feliz dia das mães!
Ernane Pinho